Micro e Pequenas Empresas, bem vindas à nuvem!

As MPES já perceberam que estão conquistando o mercado e querem aumentar sua competitividade perante as empresas maiores

 

Podemos perceber um crescimento notável, nos últimos anos, em relação às ações do governo e do setor empresarial voltados às micro e pequenas empresas (MPEs). Em dezembro de 2006, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a Lei Geral das MPEs, que viria para regularizar e ampliar as facilidades tributárias e de negócios.

Difícil de entender o porquê de tanta atenção para este setor? De acordo com dados do SEBRAE, divulgados no ano passado, 99% das empresas brasileiras são micro ou pequenas. As MPEs são responsáveis por 77% na geração de empregos no país, também de acordo com dados do instituto. Estima-se que em 2022 existirão 12,9 milhões de Empresários individuais (EI) e MPEs formais. Ou seja, mais que o dobro, se comparado com 2011, que terminou com 5,8 milhões.

As MPES já perceberam que estão conquistando o mercado e querem aumentar sua competitividade perante as empresas maiores. Um fato curioso, que podemos comprovar no nosso dia-a-dia, é que os micro e pequenos empresários não têm aversão à tecnologia. Pelo contrário: cada vez mais procuram por produtos e serviços tecnológicos, quer seja para a gestão da empresa, ou por plataformas, que permitem a existência da empresa em si.

Muitos têm se deparado com o cloud computing, que em português significa computação em nuvem. Isso vem de encontro com o momento que estamos vivendo, no qual a tecnologia cloud está cada vez mais presente em nossas vidas, como por exemplo no armazenamento de fotos no Instagram, informações no Facebook, ou o site dos bancos. De acordo com o instituto IDC Brasil, as empresas brasileiras gastarão cerca de 14 milhões com serviços de cloud computing em 2013, o que significa um aumento de 68,4% em relação aos investimentos realizados em 2012.

Não é à toa que adoção da computação em nuvem cresce entre as MPEs. Primeiro porque o sistema permite que o investimento inicial seja quase zero. Não é preciso que o empresário tenha um computador; só precisa ter acesso à rede. Além disso, é possível, por exemplo, que uma loja virtual aumente o volume de processamento somente em uma determinada época do ano, sem que tenha que investir em novos equipamentos. Esta facilidade, baixo custo e fácil aquisição do produto é que tanto encanta estes empresários.

Antônio Nodari é fundador da empresa Organisys, criadora do software Bling, sistema de gestão empresarial em nuvem.

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