Tecnologia se torna imprescindível na área da saúde

De acordo com Éber Feltrim, CEO da SIS Consultoria, a digitalização de processos está cada vez mais presente em clínicas e hospitais

Autor: Carolina LaraFonte: A Autora

A tecnologia na área da saúde ganha cada vez mais espaço dentro de hospitais e clínicas médicas, proporcionando uma melhor experiência para médicos, colaboradores e, principalmente, aos pacientes.

Assim como em qualquer setor do mercado, as empresas que investem constantemente em opções mais tecnológicas relacionadas ao cuidado com a saúde podem conseguir uma série de vantagens em relação a seus concorrentes.

De acordo com Éber Feltrim, especialista e consultor de negócios na área da saúde e CEO da SIS Consultoria, os impactos da tecnologia 5G na área da saúde englobam tanto os segmentos administrativos e operacionais quanto o serviço prestado aos pacientes. “A tecnologia aperfeiçoa o trabalho com a utilização de dados para otimizar os processos de ponta a ponta. Isso vai desde a organização da rotina corporativa até a condução de procedimentos, como a realização de exames em menor tempo, a emissão de telelaudos e o monitoramento remoto de pacientes com a telemedicina. Esse cenário traz uma rotina de trabalho mais fluida e menos custosa. Em termos de satisfação dos pacientes, é importante conhecer as vantagens em relação à segurança de diagnósticos mais ágeis e precisos. Cada vez mais, a tecnologia tende a trazer estabilidade, agilidade e precisão para a telemedicina”, relata.

A Internet das Coisas é um conceito que se refere à interconexão digital de objetos cotidianos com a internet. Este novo marco de conectividade permite que não só a máquina de lavar ou o robô-aspirador possam ser acionados à distância, mas que o próprio corpo seja investigado com a mesma facilidade. Assim, sair de casa para fazer exames pode virar algo do passado. “A telemedicina facilita este processo, com o efeito das pré-consultas e até monitoramento de retorno pela internet. A previsão futura é de que este monitoramento aconteça por smartwatches e outras tecnologias que serão instaladas no corpo, nos veículos e dentro da casa das pessoas”, revela Feltrim.

Para o especialista, o metaverso vai representar um dos grandes avanços na área da medicina. “Hoje em dia podemos nos consultar via telemedicina por meio de um celular, tablet ou computador. No futuro, o metaverso vai possibilitar que a pessoa se consulte com o médico e que a avaliação, normalmente feita dentro do consultório, também seja realizada por meio da digitalização, com os avatares do médico e do paciente. Essa cópia digital da pessoa será produzida por meio de dados, como sua temperatura, frequência cardíaca e outros indicadores, que serão coletados das mais variadas formas, seja por meio de dispositivos vestíveis, prontuários eletrônicos ou outros dados médicos”, declara.

Toda essa tecnologia possibilita a coleta de mais dados, o que facilitará ainda mais a personalização dos cuidados com a saúde. “O acesso a um grande banco de informações, como sinais vitais importantes ou alterações que podem ocorrer no dia a dia, irá contribuir para uma melhor tomada de decisão por parte dos profissionais de medicina”, relata.

Além disso, o metaverso tem a capacidade de mudar a forma de ensino, trazendo novas oportunidades para estudantes de medicina, por exemplo. Isso porque uma das possibilidades do metaverso na saúde é permitir que procedimentos, como cirurgias, sejam acompanhadas mais de perto.

O consultor acredita que nos últimos anos a utilização de Inteligência Artificial se popularizou na área da saúde. No entanto, é preciso ter cautela com esse tipo de inovação. “Podemos notar a evolução do uso de IA na saúde durante a pandemia, e com isso podemos imaginar o que está por vir nos próximos anos. Vale a pena ressaltar que é preciso buscar parâmetros éticos para sua aplicação e não exagerar no uso de tecnologia sem humanidade”, pontua.

Embora algumas clínicas e hospitais ainda realizem operações de forma rudimentar, o uso da inovação pode ser visto com uma frequência cada vez maior. “São inúmeras as clínicas que ainda possuem prontuários de papel, por exemplo, mas uma mudança em relação a isso é cada vez mais iminente. Ter o prontuário de um paciente armazenado eletronicamente facilita e agiliza o acesso às informações do mesmo, fazendo com que o médico e a clínica consigam acessar os dados de onde estiverem. Além disso, as informações são armazenadas e atualizadas em tempo real, sem letras ilegíveis e oferecendo uma segurança ainda maior aos pacientes”, revela.

Ainda assim, algumas gerações de médicos e pacientes demonstram resistência ao uso de tecnologia na área da saúde. “Principalmente aquelas gerações que não nasceram na era digital ou posteriormente. Ainda temos uma barreira de confiança e segurança a ser quebrada, mas esse momento está cada vez mais próximo”, finaliza o CEO da SIS Consultoria.

Sobre o Dr. Éber Feltrim

Especialista em gestão de negócios para a área da saúde, começou a sua carreira em Assis (SP). Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas eram pouco conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a SIS Consultoria, especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas.

Sobre a SIS Consultoria de Negócios

A SIS Consultoria pertence ao grupo SIS, com sede na cidade de Assis/SP. Com grande know-how e eficácia técnica na área de saúde, busca oferecer estratégias de qualidade para as empresas. Há mais de 30 anos no mercado, apresenta hoje significativa expansão e tem sua área de atuação em mais de 160 cidades do nosso país. A SIS busca, por meio de uma equipe ética e comprometida, promover o diferencial do seu negócio como ferramenta para o sucesso. Para mais informações, acesse https://www.sisconsultoria.net/ ou pelo instagram @sis.consultoria.

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